QUAL O LUGAR DA MULHER NA HISTÓRIA DA FILOSOFIA E NA FILOSOFIA DO ENSINO BÁSICO?

  • Dagmar Rodrigues Universidade Federal do Ceará
Palavras-chave: Mulher; Filosofia; Ensino.

Resumo

No presente artigo pretendemos verificar qual o lugar da mulher na História da Filosofia, como suas concepções são retratadas no ensino básico, como pensadores clássicos veem a figura feminina ao longo da história e como algumas pensadoras permanecem a margem da história da Filosofia apesar de se destacarem em suas concepções filosóficas.  Para isso faremos uma breve análise sobre o que filósofos como: Platão, Aristóteles, Kant, Schopenhauer, entre tantos outros, pensam sobre a mulher. Destacaremos, ainda, algumas pensadoras que conseguiram se consagrar na História da Filosofia, a saber: Aspásia, Diotima e Christine de Pizan. Ao dissertar sobre essas pensadoras iremos recorrer a autores e autoras que tratam sobre tal assunto e também colocar em questão suas ausências ou invisibilidade na Filosofia, apontando para que as suas teorias sejam mais notórias no ensino de Filosofia.

Palavras-chave: Mulher; Filosofia; Ensino.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda/MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 1986.

DUESO, José Solana. Aspasia de Mileto: Testimonios y Discursos. Primera Parte. Barcelona: Editorial Anthropos, 1994.

DUESO, José Solana. Aspasia de Mileto: la metáfora y el personaje. 2008. Disponível em: https://www.academia.edu/11842982/Aspasia_de_Mileto_la_met%C3%A1fora_y_el_personaje . Acesso em: 30 mar. 2021.

FERREIRA, Maria Luísa Ribeiro. O que os filósofos pensam sobre as mulheres, Lisboa, Centro de Filosofia, 1998.

HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. São Paulo: Iluminuras,1991. Edº 2, 2015.

LEITE, Lucimara. (2008).“Christine de Pizan: uma resistência na aprendizagem da moral de resignação.”2008, 223p. Tese. (doutorado em Letras) –Universidade de São Paulo, São Paulo.

PACHECO, Juliana. Filósofas: a presença das mulheres na filosofia. PortoAlegre, RS: Editora Fi, 2016.

PLATÃO. Menêxeno. In: CAMARA, Bruna. Menêxeno de Platão: Tradução, Notas e Estudo Introdutório. Dissertação de Mestrado em Letras Clássicas, USP, 2014. Disponível em: . Acesso em: 30 mar. 2021.

PLATÃO. O Banquete. Tradução de Carlos Alberto Nunes. Belém: Ed. UFPA, 2011.

PLATÃO. Timeu. Introdução de José Trindade Santos, tradução de Maria José Figueiredo. Lisboa: Instituto Piaget, 2003.

RIBEIRO, Djamila. Figurações do Outro. CULT. São Paulo: Janeiro, ano 22, nº 10, p. 18 – 23, Janeiro. 2019.

ROUSSEAU, Jean J. Emílio, ou da educação. 3. ed. São Paulo: Difel, 1979. p. 501.

SCHOPENHAUER, Arthur. As dores do mundo [livro eletrônico] / Tradução de José Souza de Oliveira. São Paulo: N/A, 2019.

SCHOPENHAUER, Arthur. Metafísica do amor, metafísica da morte / tradução Jair Barboza revisão técnica Maria Lúcia Mello Oliveira Cacciola. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

VALLE, Bárbara. O feminino e a representação da figura da mulher na filosofia de Kant. 2002.

XENOFONTE. Econômico. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

XENOFONTE. Memoráveis. Coimbra: Imprensa da Universidade de Coimbra, 2009.
Publicado
27/03/2023