DIÁLOGO: ELEMENTO DE APRENDIZAGEM NO ENSINO DE FILOSOFIA

Autores

  • Francisca Evanice Mourão Lima EEM. Gerardo Magella Mello Mourão
  • Moisés Rocha Farias

Palavras-chave:

Aprendizagem; Diálogo; Filosofia.

Resumo

O diálogo é significativo na interação entre os indivíduos, viabiliza a manifestação de pensamentos de maneira linear. Desse modo, o diálogo é enfatizado neste artigo como elemento de aprendizagem no ensino de Filosofia, pois acredita-se na influência da comunicação, como forma de se obter êxito na aprendizagem, além de contribuir para formação crítica, reflexiva e consequentemente libertadora. Os autores que respaldam tal estudo são Alro e Skovsmose (2010), Freire (1987) e (1996), Goulart (1987) e Morin (2003). Destaca-se além da relação do diálogo com o ensino e a aprendizagem, o ensino de Filosofia e a aprendizagem dialógica, ressaltando sua importância e fragilidade. O estudo configura o aspecto de emancipação decorrente do diálogo, o qual ultrapassa os limites de uma simples conversação, pois visa na sua essência à aprendizagem, que tem como fundamento, a investigação que proporcionará o conhecimento e novas experiências através do aspecto reflexivo e questionador resultante do exercício filosófico. Por meio deste estudo sugeri-se, uma prática dialógica no âmbito do ensino de Filosofia, pois é notório seu caráter interrogativo e problematizador. O estudo ratifica o papel preponderante do diálogo no processo de aprendizagem, o qual confere sentido a assuntos, sejam eles de natureza individual ou social, partindo da reflexão, ação e construção do conhecimento.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Moisés Rocha Farias

    Doutorando em Filosofia pela Universidade do Minho – Portugal; Mestre em Filosofia; Especialista em Metodologia e Didática do Ensino Superior; Especialista em Educação a Distância; Bacharel e Licenciado em Filosofia. Membro da Sociedade Portuguesa de Filosofia. Membro da Academia Brasileira de Hagiológia. Membro da Associação Brasileira de Filosofia da Religião e Membro fundador do Grupo de Trabalho Edith Stein – ANPOF. Professor do Centro Universitário Católica de Quixadá _ Unicatólica.

Referências

ABBAGNANO, Nicola. Dicionário de Filosofia. Tradução da 1ª edição brasileira coordenada e revisada por Alfredo Bossi; revisão da tradução e tradução dos novos textos Ivone Castilho Beneditti. - 5ª ed. - São Paulo: Martins Fontes, 2007.

ALRO, Hele; SKOVSMOSE, Oleo. Diálogo e Aprendizagem em Educação Matemática. Tradução de Orlando Figueredo. 2ª Ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2010.

BRASIL, Ministério da Educação. Orientações Curriculares para o Ensino Médio: Ciências Humanas e suas Tecnologias. Brasília: MEC, 2006.
CAROTENUTO, Margherita. Histórico sobre as teorias do conhecimento. Recanto Maestro: Ontopsicologia Editrice, 2009.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários á prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
____Pedagogia do Oprimido. 17ª. Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
GOULART, Iris Barbosa. Piaget: experiências básicas para utilização pelo professor. 4ª. Ed. Petrópolis: Vozes, 1987.
MORIN, Edgar. A cabeça bem-feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. 8ª. Ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003.
SANTOS, Celia. Maiêutica – Por uma prática de transformação do jornalista midiatizado. CELACC/ECA-USP 2011.
SELVA, Orlando. O Método Socrático. Em: <http://pt.scribd.com/doc/285117358/O-Metodo-Socratico#scribd>. Acessado em: 11 dezembro 2015.

Downloads

Publicado

23/12/2019