NÃO SEI, MAS SEI QUEM SABE”: vivências enquanto recursos metodológicos para o ensino de filosofia
Palavras-chave:
Experiências Formativas. Ensino de Filosofia. Fios de Lembranças.Resumo
O presente artigo considera os conteúdos abordados no minicurso ministrado no III Encontro Cearense de Professores de Filosofia, de 10 a 11 de agosto de 2023, Na Universidade Federal do Cariri (UFCA), em Juazeiro do Norte, Ceará. No evento trabalhamos com “vivências enquanto aporte metodológico para o ensino de filosofia e formação de professores”, enfatizando fios de lembranças tecidos por contrapontos como recurso didático para o ensino de filosofia, tendo por objetivo inventariar vivências para identificar “o quê”, “com quem” e “como” aprendemos o que acreditamos saber para pensar o ensino e aprendizagem. Isso se dá pela mobilização de memórias/experiências que serão convertidas em narrativas filosóficas, recorrendo a concepção de educação para a reflexão, operacionalizando a afirmação socrática: “Conhece-te a ti mesmo”, enquanto esforço pessoal para fazer um exame de si, de vivências, convertendo-as em conteúdo para o pensar. A máxima “Só sei que nada sei”, nesse contexto, será modificada para: “Não sei, mas sei quem sabe” como forma de oportunizar um exame daquilo que sabemos até o instante presente e dialogar com o outro para aprender o que ainda nos é desconhecido.