ECOFEMINISMO, ETNOFARMACOLOGIA E MEDICINA POPULAR: SABERES ANCESTRAIS COMPROVADOS CIENTIFICAMENTE
Palavras-chave:
Etnobotânica, Empoderamento, Equidade, VisibilidadeResumo
Esta pesquisa relaciona ecofeminismo, etnobotânica e etnofarmacologia, com o objetivo de evidenciar e dar destaque às mulheres que mantêm e transmitem os saberes populares relacionados ao uso de plantas medicinais, preservando os conhecimentos ancestrais que podem ser repassados entre gerações, corroborando cientificamente suas aplicabilidades. A pesquisa, desenvolvida com alunas do CEJA João Ricardo da Silveira, escola localizada na cidade de Quixadá – CE, fundamentou-se principalmente nas obras Andrade (2012), Mota (2023) e Vieira e Azevedo (2018). Com abordagem qualitativa, foram realizadas várias ações, tais como aplicação de questionários, entrevistas, aula de campo e minicurso. A elaboração de um opúsculo denominado “Saberes Medicinais das Alunas do CEJA” e a criação de um espaço de cultivo de plantas medicinais no próprio ambiente escolar surgiram como resultado da pesquisa. Assim, o conhecimento de mulheres sobre a temática em questão que poderia ser perdido tem, agora, o registro que facilitará a circulação desses saberes entre gerações. Além disso, a construção do espaço de cultivo medicinal funcionará como um espaço educativo e de uso curativo por parte da comunidade escolar. Pode-se dizer ainda que a pesquisa favoreceu o empoderamento feminino a partir de saberes individuais que se estenderam ao bem-estar da coletividade.
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